Acessibilidade Amigão Churrascaria - Nota 08




No ultimo dia 25, meus amigos e eu, fomos almoçar na churrascaria Amigão na rodovia entre Sarandi e Marialva e confesso que me surpreendei com a acessibilidade do local. Eles possuem vaga exclusiva para cadeirante, que apesar do movimento era respeitada, além disso a vaga está localizada exatamente no inicio da rampa de acesso ao restaurante, o que facilita muito.

A rampa de acesso é bem projetada, um cadeirante não teria problema em transpo-la sozinho, o que é excelente. O salão possui portas amplas, além disso, as mesas são dispostas de tal forma que facilita o transito entre elas sem ter que esbarrar em ninguém.

Os banheiros são devidamente adaptados e de facil acesso.

O buffet como era de se esperar não é para um cadeirante se servir sozinho, ele é muito alto e não há espaço suficiente para que o prato seja apoiado sobre a borda, o que não ajuda, por isso tive que pedir ajuda a um dos meus amgos. Além disso o caixa também não é adaptado e tive que me esticar toda para que a atendente me visse.

Por tudo isso dou nota oito em acessibilidade para a Churrascaria Amigão e quatro cadeirinhas da acessibilidade pra eles.
 

Mais de 1 bilhão de pessoas são portadoras de deficiência, diz relatório


A Organização Mundial da Saúde e o Banco Mundial pedem que os governos facilitem o acesso destas pessoas a serviços básicos e invistam em programas que desenvolvam seus potenciais.

Genebra – Mais de um bilhão de pessoas – aproximadamente 15% da população mundial – são portadoras de algum tipo de deficiência, e 20% delas enfrentam grandes dificuldades em seu cotidiano, revelou nesta quinta-feira um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Banco Mundial (BM).

O documento, o primeiro de caráter global publicado sobre o tema em 40 anos, destaca que poucos países contam com mecanismos adequados para responder às necessidades dos portadores de deficiência.

O número de pessoas com necessidades especiais, além disso, aumenta devido ao envelhecimento da população e da maior ocorrência de problemas de saúde crônicos, como diabetes, doenças cardiovasculares e mentais.

Grande parte dessas pessoas – entre 110 milhões e 190 milhões – enfrenta ainda barreiras que vão desde a discriminação até a ausência de serviços adequados de atendimento sanitário e reabilitação, passando por sistemas de transporte e edifícios inacessíveis.

Dessa forma, essa parcela representativa da população não tem acesso a um sistema de saúde de qualidade, tem menos sucesso nos estudos e possibilidades de emprego, além de sofrer com maiores taxas de pobreza.

“Devemos fazer mais para romper as barreiras que segregam essas pessoas, em muitos casos excluindo-as da sociedade”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

Para isso, a OMS e o BM pedem que os Governos acelerem seus esforços para permitir aos portadores de deficiência acessar serviços básicos, além de investir em programas especializados que permitam a estas pessoas desenvolverem seus potenciais.

O estudo ressalta que nos países mais pobres as crianças com necessidades especiais têm menos possibilidades de se manterem escolarizadas que as demais.

Nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico a taxa de portadores de deficiência inseridos no mercado de trabalho é de 44%, o que representa pouco mais da metade do que a das pessoas sem necessidades especiais (75%).

O estudo mostra ainda alguns exemplos positivos, entre eles Curitiba, com seu sistema público de transporte integrado que facilita o acesso dos portadores de deficiência adotando um design universal e conscientizando motoristas.

Em Moçambique e Tanzânia, oficinas sobre linguagem Braille e de sinais garantem que as mensagens de prevenção contra a aids cheguem aos jovens com necessidades especiais.

Fonte: Estadão (09/05/11)
 
Copyright 2011 Sou deficiente e só quero acessibilidade e oportunidade!!!
Design by Reniéslei Maciel