Acessibilidade - Sport Club Academia - Nota Oito




À algum tempo venho procurando uma academia, primeiro porque gosto de cuidar da saúde e depois porque o vôlei exige um condicionamento físico, já passei por algumas academias, na cidade, e não me adaptei a nenhuma delas, pois nenhuma estava preparada pra atender um cadeirante, mesmo que consiga se transferir para os aparelhos, como é o meu caso.

Até que, outro dia, resolvi conhecer a Sport Club Academia, que fica dentro do Shopping Mandacaru Boulevard, que, como já disse anteriormente, não é um exemplo de acessibilidade, mas a academia me surpreendeu muito, o espaço entre os aparelhos permite que andemos com a cadeira sem problemas.

Além disso não existe nenhum tipo de degrau por todo o espaço destinado a fitness. O atendimento, desde a recepção até os instrutores é, na minha opinião, excelente, são todos muito solícitos.

O  problema é que eles não possuem vestiários ou banheiros adaptados e a acessibilidade do Shopping Mandacaru, onde eles estão localizados. Sendo assim, nota OITO e QUATRO cadeirinhas da acessibilidade para a SPORT CLUB ACADEMIA 

Acessibilidade Shopping Mandacaru Boulevard - Nota Quatro




O Shopping Mandacaru Boulevard fica próximo a minha casa e, como tem um supermecado e uma academia, costumo frequenta-lo constantemente e, como sempre, observei a acessibilidade do local.

O acesso ao shopping é relativamente fácil, existem rampas de acesso em todas as entradas, além disso, não existem degraus nas entradas da loja, o que é excelente. Porém só existem duas vagas reservadas para deficientes, mas como não existem fiscais as mesmas estão sempre ocupadas por pessoas que não precisam delas, uma total falta de respeito dessas pessoas, sem duvidas, contudo esse problema poderia ser evitado com a presença de um fiscal.

Outro problema é o acesso ao segundo piso do shopping, onde estão localizados a academia e a praça de alimentação, uma vez que só existe um elevador social, que está quebrado a mais de um mês, por isso o cadeirante tem que sair do shopping até a área de serviço e usar o elevador localizado lá.

Além disso, o shopping só conta com dois banheiros adaptados, um feminino e outro masculino, localizado no primeiro piso (térreo) ou seja se um cadeirante está na praça de alimentação, tem que sair a área de serviço para usar o elevador e descer ao primeiro piso para fazer uso do banheiro adaptado.

Na praça de alimentação não existe nenhum balcão adaptado a cadeirantes, todos são muito alto, o que dificulta o atendimento e impossibilita que um cadeirante se sirva sozinho.

Por tudo isso o Shopping Mandacaru Boulevard recebe nota quatro e duas cadeirinhas da acessibilidade.

Acessibilidade Trip Linhas Aéreas.


Despois que comecei a treinar com a Seleção Brasileira de Vôlei Paraolímpico vou periodicamente a Suzano - SP e algumas vezes viajei com a Trip Linhas Aéreas e nesse tempo já passei por vários constrangimentos por falta de acessibilidade da companhia.

A primeira vez que viajei com a Trip, em fevereiro de 2010, saindo do aeroporto de Guarulhos, fui carregada, por um funcionário, escada a cima, uma vez que a companhia não dispunha da cadeira utilizada para esse fim e o modelo de aeronave deles não comporta um ambulift.  Claro que só fui para a aeronave no colo do funcionário a muito contra gosto e porque me disseram que a cadeira estava quebrada, além disso o que eu mais queria era chegar em casa depois de um fim de semana de treino.

Quando voltei em julho de 2010, fiz o check in muito antes do horário de vôo e já avisei que dessa vez me recusaria a ser carregada por um completo desconhecido e que era pra eles providenciarem a cadeira para subir as escadas e me colocar dentro da aeronave. Mas não adiantou muito, quando fui passar pelo portão de embarque perguntei se a cadeira estava disponivel e fui infomada que não, mais uma vez ressaltei que não embarcaria sem o equipamento adequado, foi então que emprestaram a cadeira de uma outra companhia.

Porém a cadeira não estava funcionando e um funcionário propos que eu fosse, mais uma vez carregada, o mesmo ainda argumentou que era gay e que não teria problema nenhum, achei um absurdo e me recusei, até que eles concertaram a cadeira e embarquei.

Agora em agosto fui de Maringá para Guarulhos com a Trip, sai daqui achando que teria problemas quando chegasse, mas me enganei eles providenciaram a cadeira e desembarquei sem problemas. Mas como nada é perfeito, no domingo, quando fui fazer o check in para voltar, primeiro o balcão não é adaptado para cadeirante, além disso a atendente não sabia como despachar a cadeira, depois quando ela foi explicar onde deveria embarcar e a que horas, ao invés de se dirigir a mim, se dirigiu a uma das minha colegas que não ia no mesmo vôo e que ja tinha deixado isso claro, como se a minha deficiência fosse mental e não fisica, achei uma falta de respeito.

Gostaria de saber como uma companhia que opera nos maiores aeroportos do país não tem a estrutura necessária e funcionárioa capacitados para atender a cadeirantes adequadamente?
 
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