Acessibilidade, Natal - RN By Alexandre Guido

Oi Gisa,

Estou te escrevendo para contar como é a acessibilidade aqui em Natal-RN. Estou de férias passeando por vários pontos turísticos naturais e restaurantes.

Agumas coisas podem passar desapercebidas por mim pelo fato de não ser deficiente, mas pelo que converso com você pude observar algumas coisas que me causaram descontentamento.

O cadeirante praticamente não conseguiria fazer a maioria dos passeios de barco, de bugue, tomar banho de praia ou de lagoa. Nenhum desses passeios são adaptados. Todo o trajeto do carro, ônibus ou bug até as praias ou lagoas não possui nenhuma espécie de plataforma que possibilitaria o transito de cadeiras.

Já os restaurantes que frequentei, Camarões e Farofa d'água, o primeiro possui rampas e banheiro exclusivo para deficiente.

A cidade me parece preparada com calçadas rebaixadas em todas as esquinas, apesar de algumas delas esburacadas.

É isso Gisa, espero ter podido contribuir com seu trabalho sobre acessibilidade

Acessibilidade - GVT, Maringá - PR (Nota Dez) - By Marcos Melo

Agora ponto positivo é no meu trabalho.

Trabalho na GVT, la sim posso garantir a todos que em questão de acessibilidade estão de nota 10. Eles possuem banheiros com rampas de acessos anti-derrapante, dentro tem muita segurança para nos deficiente físicos, temos prioridades na cantina, alem de mesas especificas para cadeirantes na altura e medida certa,
dentro do call center os lugares são acessíveis,  não tem nenhum obstáculo que posso impedir, nosso trajeto.e essa acessibilidade.

Não é só para nos cadeirantes, mas também para tendentes que tem dificuldades de enxergar com computadores especiais e tem o surtel que é uma central de atendimento especial somente para nossos cliente surdos e mudos

Cinco cadeirinhas da acessibilidade para eles.

Acessibilidade - Club Caça e Pesca, Iguatemi - PR (Nota Zero) By Marcos Melo

Bom Gislaine, quero dar a minha contribuição ao seu blog.

Primeiro começando com o Clube Caça e Pesca de Iguatemi, onde tem vários eventos importante como o Baile de Hawai, tem uma infra-instrutra enorme, mas com relação a acessibilidade esta com nível zero.não tem banheiro adaptados e quando tem esses eventos os banheiros químicos não tem acessos para deficiente seja qual for a deficiência. Alem disso não há nenhuma segurança

 
Sem falar  no estacionamento não tem vagas reservadas a deficiente, e para chegar ate a piscina é degrau. Já pensei em ate ser sócio desse clube, mas para mim não da devido a acessibilidade

Levando em conta a acessibilidade do local a nota é ZERO, assim eles não ganham nenhuma cadeirinha da acessibilidade.

Acessibilidade Plena

Deparamos todos os dias com escadas, elevadores inadequados e portas estreitas, principalmente em construções antigas, além de apertadas vagas no estacionamento. Trata-se de um cenário considerado como normal em uma cidade. No entanto, esse mesmo cenário exclui um em cada mais de catorze brasileiros com determinados tipos de deficiência física. Para alterar essa situação é preciso vontade política, face a providências que precisam ser tomadas nos edifícios utilizados pelas diversas esferas do governo, e uma luta contínua no sentido de alterar essas situações nos variados ambientes privados.

No ano de 1999, o Ministério da Educação publicou uma Portaria (número 1.679) que obrigava as univer- sidades a se adaptarem para garantir o acesso de todos. Apenas pequenas adaptações têm sido feitas até agora, mas sabemos bem que, conforme o caso, a acessibilidade custa caro.

Alterações diminutas, como o rebaixamento de calçadas, de entradas de prédios e de pontos de ônibus não têm custo elevado. A construção de rampas, a instalação de elevadores, a abertura suficiente de portas para permitir a passagem de uma cadeira de rodas, a adaptação de banheiros significam despesas bem maiores.

Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação progressiva com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e com deficiência física aos espaços, sejam eles de uso público ou não.

Esta mudança de atitude deve-se, em parte a uma alteração substancial de mentalidade, já que, a partir da década de 80, com a conscientização levantada pelo Ano Internacional das Pessoas Deficientes, criado pela ONU, a pessoa com deficiência física passou a ser vista mais sob a ótica da sua eficiência e não tanto da deficiência.

Para garantir o direito de livre acesso ao meio físico e de livre locomoção, reconhecido pela Constituição Federal, falta uma visão mais clara de obrigatoriedade, bem como uma ligação entre a Lei e os já existentes parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela ABNT.

A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos utilizando modernas tecnologias de informação e de comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acessibilidade, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.

Eis algumas características das adaptações que devem ser feitas em edifícios, nos casos de instalações pré-existentes:

- As portas devem ter um mínimo de 0,80 m de vão livre.
- As portas devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipo alavanca.
- Deve existir uma área resistente ao impacto eventualmente provocado por bengalas e cadeiras de roda.
- Portas de áreas confinadas, tais como de banheiros, devem ter uma área livre de aproximação de 0,60 m.

A Lei Federal nº. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dispõe sobre o atendimento e a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, é muito clara até em certos pormenores.

Acessibilidade - Estação Academia, Maringá - Pr (Nota Oito)


Como saúde e boa forma são essenciais hoje em dia, resolvi, junto com a minha amiga Samarina, voltar a malhar. Ta eu sei que vocês devem estar pesando: Como ela vai malhar se não tem uma perna e nem pode ficar em pé? Digo que vocês ficariam surpresos com o que posso fazer, mas isso fica pra outra hora.

Resolvemos nos matricular na Estação Academia, mas antes fomos conferir a acessibilidade do local e me surpreendi com as instalações, primeiro porque eles tem uma vaga reservada bem na frente da academia, ta certo que ela nem sempre é respeitada, mas isso se deve mais a consciencia individual do que da academia em si.

Depois o acesso a toda a academia é bom, exixte uma rampa que facilita a entra de cadeirantes, o acesso a sala de musculação é otimo e a sala é ampla, o que permite um boa mobilidade entre os aparelhos.

O atendimento é outra coisa que merece elogios, desde a recepção ate os professores, todos são muito arenciosos e solicitos, alem de se preocuparem sempre com o bem estar de todo.

Mas como nada é perfeito ainda falta m vestiario/bannheiro adaptado, mas que, segundo a recepcionista, será providenciado em breve.

Levando em conta toda a estrutura da academia confiro uma NOTA OITO e QUATRO CADEIRINHAS da acessibilidade. Parabêns!!

O meu muito obrigado aos "Anjos de Farda"


Lopes

Depois de um ano do acidente vi que me esqueci de agradecer a algumas pessoas que foram fundamentais para que eu estivesse aqui hoje, se não fosse o bom trabalho deles seria quase impossível eu ter sobrevivido a aquele acidente.
Eu digo que eles são anjos de farda num carro vermelho, que vieram a terra salvar vidas e mostrar pra gente que vale a pena lutar por ela. Mas que muitas vezes passam despercebidos até precisarmos deles. E eles, apesar de passaram por muitas situações, não perdem o lado humano. Vibram com cada vida salva e algumas vezes choram por outras perdidas, mas sempre com a certeza de que fizeram o melhor que podiam.
Não desmerecendo o trabalho de médicos e enfermeiros, mas se não fosse o bom trabalho deles, o pessoal do hospital não teriam a chance de fazer seu trabalho, mas lógico que também foram fundamentais na minha recuperação, não tenho a mínima duvida e também agradeço a todos.
Mas nesse momento estou aqui para agradecer aos bombeiros que mesmo achando que as minhas chances eram pequenas fizeram de tudo para me manter viva e me levar o mais rápido possível ao hospital.
Obrigada INÁCIO, JOSÉ LUIZ, LOPES, DOUTORA RITA e todos os outros, vocês foram fundamentais na minha vida, vou sempre dever ela a vocês. Nunca vou conseguir agradecer o suficiente.

Apenas 28% das vagas destinadas a PPD´s são preenchidas no Brasil

Segundo estimativas do Ministério do Trabalho e Em­­prego, no Brasil existem 851 mil vagas reservadas para portadores de necessidades especiais, mas apenas 28% delas foram preenchidas. De acordo com a consultora Andrea Goldschmidt, outro fator que contribui para esse quadro é a falta de pessoas com experiência e qualificação. “Apesar da existência da lei, é importante lembrar que estamos falando de mercado, e que as empresas querem funcionários qualificados”, aponta.

Esse problema poderia ser amenizado com a oferta maior de cursos de qualificação. “Te­­mos 16,7 milhões de deficientes com idade entre 15 e 59 anos. Acho que faltam incentivos para inserir todo mundo no mercado de trabalho”, acrescenta Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania.


A carência de conhecimento sobre a lei também é determinante. A procuradora do Minis­­té­­rio Público do Trabalho (MPT-PR), Thereza Cristina Gosdal, diz que isso ocorre apesar do trabalho do órgão, que desenvolve ações de conscientização, participando de audiências públicas e palestras pelo estado. O Tribu­­nal Regional do Trabalho também participa de atividades com essa finalidade. Ontem o órgão pro­­moveu uma reunião para debater a questão dos direitos dos trabalhadores com deficiência no Brasil, presidida pelo desembargador federal do Trabalho Ricardo Tadeu Mar­­ques da Fonseca, primeiro cego do país a ser nomeado juiz. O foco principal das discussões foi o desrespeito à lei de cotas para deficientes nas empre­­sas.


Necessária

Apesar de não cumprida com rigor no Paraná e no Brasil, para os especialistas, a lei, além de necessária, representou um avanço desde que foi instituída. Na opinião da procuradora Thereza Cristina, a lei gerou um progresso. “A situação é muito melhor do que há 10 anos. Essa lei ajudou a quebrar o preconceito que existia”, diz.

Para a consultora Andrea Goldschmidt, a postura tem que ser de inclusão. “A empresa não pode transformar a lei em um programa filantrópico. É importante que os empresários saibam que, na maioria das vezes, vão encontrar profissionais sem experiência, mas com qualificação. A em­­presa tem que estar disposta a investir um pouco mais nesse profissional.”

Sobre a lei, Andrea acha que se ela não existisse, as pessoas não estariam nem discutindo o assunto. “A lei tem um papel importante. Faz pensar. Não podemos excluir. Eu não cresci convivendo com um deficiente. Na maioria das vezes nós não fomos preparados para isso. Mas a lei fez com que nos adaptássemos e aceitássemos mais."

Mão de obra subutilizada - Apenas 3,6% das vagas para deficientes são ocupadas no Paraná. Preconceito ainda é a maior barreira

O Paraná é um dos estados com o menor índice de cumprimento da Lei 8.213 (de 24 de julho de 1991), que obriga as empresas com cem ou mais empregados a reservar de 2% a 5% de suas vagas a deficientes. É o que aponta um relatório ela­­borado pelo Espaço da Cida­­da­­nia – uma ação voluntária criada em 2001, para defender os direitos dos deficientes –, com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) do ano de 2008.

De acordo com o estudo, apenas 3,6% das vagas que deveriam ser reservadas para deficientes fo­­ram preenchidas no estado. Le­­van­­do em consideração os registros de contratações por ação fiscal do Ministério do Trabalho, São Paulo é o estado que mais se destaca: o índice de cumprimento da lei é de 39,7%. Na outra ponta, Paraíba e Roraima ocuparam so­­men­­te 3% das vagas reservadas.

Antonio More / Gazeta do Povo / Robson  foi encaminhado ao trabalho por uma escola de educação especial
Robson foi encaminhado ao trabalho por uma escola de educação especial
As violações à lei ocorrem mesmo com a possibilidade de as em­­presas serem multadas – o valor pode chegar a R$ 67 mil. O principal motivo, na opinião de Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania e autor de sete livros sobre inclusão de pessoas com deficiência no mercado de tra­­balho, é o preconceito dos em­­presários e dos colegas de empresa. Mauro Vicenzo Claudio Nardini, pre­­sidente da Associação dos Defi­­cientes Físicos do Paraná (ADFP), concorda que há necessidade de maior conscientização dos empregadores. “Falta compromisso. Mui­­tos empresários dizem que en­­quan­­to não forem procurados pe­­lo Ministério Público do Trabalho, não contratarão deficientes”, diz.
Mas há exceções. Robson Go­­mes Borbela, 25 anos, e Sueli Antu­­nes, 37, são portadores de deficiência mental leve. Eles e mais 70 funcionários com algum tipo de deficiência fazem parte do quadro de fun­­cionários de uma rede de supermercados de Curitiba. Com o salário de empacotado­­res, eles ajudam a família, recebem elogios dos colegas de trabalho e dos clientes. Sem sofrer qualquer ti­­po de preconceito, eles gostam do que fazem. “Eu trabalho aqui há 13 anos, adoro, é muito bom”, diz Sueli.

Há 15 anos, o Super Festval man­­­­tém um programa de contratação de pessoas com deficiência. De acordo com a psicóloga do De­­par­­tamento de Recursos Hu­­ma­­nos da empresa, Tânia Regina Cor­­­­deiro, ele começou não por cau­­sa da lei, mas inspirado em programas semelhantes desenvolvidos no exterior. “O trabalho começou com o objetivo de aproximar a sociedade dos portadores de necessidades especiais.”

Segundo a psicóloga, o su­­­­per­­mer­­cado conta com a parceria de vá­­rias escolas de educação es­­pe­­cial, que encaminham os alunos. “Eles começam co­­mo empacotadores; mas os que se destacam são promovidos pa­­ra ou­­tras funções. Teve um que começou como em­­pacotador e ho­­je é líder do setor de hortifrutigranjeiros”, conta. Se­­gun­­do Tânia, os salários, treinamentos, benefícios e sanções são iguais aos demais colaboradores que tenham o mesmo cargo.

Na opinião da consultora de em­­­­­­preendimentos sociais e administradora de empresas Andrea Goldschmidt, dependendo da função, não existe nenhuma diferença entre o trabalho desenvolvido por uma pessoa com ou sem defici­­ên­­cia. “Eu já vi experiências bem le­­­­gais em todas as áreas e com to­­dos os tipos de deficientes. Mas é pre­­ci­­so que a empresa faça um ma­­pe­­a­­mento de atividades, para descobrir que tipo de deficiência se adapta melhor para a função, qual atividade limita menos a pessoa, etc. Na função correta, o de­­fi­ciente tem o mesmo, ou melhor, desempenho que um funcionário qualquer”, ex­­plica. De acordo com da­­dos do MTE, dos 240,4 mil cargos ocu­­pa­­dos por pessoas com deficiên­cia no Bra­­sil, 50,8% são pessoas com deficiência física; 28,2%, auditiva; 2,9%, visual; 2,4%, mental ou intelectual; 1,7%, múltipla e 14%, reabilitados.

Falta de acessibilidade dificulta inclusão

Um dos principais pontos citados pelos especialistas para a baixa inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é a falta de acessibilidade, não apenas nas empresas, mas também nas ruas, no trajeto até o trabalho. De acordo com o arquiteto Ricardo Mesquita, a principal causa da falta de acessibilidade é a ausência de observação, cumprimento e fiscalização da legislação. “A Portaria n.o 3.284 de 2003, do Ministério da Educação, estabeleceu prazo de 90 dias para que os estabelecimentos de ensino superior cumprissem uma série de requisitos de acessibilidade, sob pena de suspensão do credenciamento. Mas nem tudo foi cumprido”, afirma.

Outro problema que afeta o acesso ao emprego, segundo Mesquita, é a precariedade e a falta de calçadas acessíveis e seguras, além dos problemas no transporte coletivo. “O sistema de transporte coletivo poderia ser mais seguro e acessível com a simples inserção de rampas em todas as estações e plataformas elevatórias nos veículos”, explica.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Álvaro Cabrini Júnior, as empresas investem pouco em acessibilidade, pois ainda não perceberam que, quando fazem investimentos nessa área, melhoram o ambiente não apenas para o deficiente, mas para todos. De acordo com Cabrini, o Crea-PR, por meio do Programa de Acessibilidade, tem realizado eventos de sensibilização quanto ao atendimento aos preceitos de acessibilidade em diversas cidades paranaenses. O objetivo, segundo ele, é divulgar e sensibilizar a sociedade e os profissionais sobre os benefícios da implantação de dispositivos que contemplam a acessibilidade. A acessibilidade é fundamental para todos, porque os espaços físicos geram barreiras também àqueles que possuem a mobilidade reduzida, como gestantes, idosos, mães com filhos no colo, obesos ou pessoas que usam muletas provisórias.

Fonte: Gazeta Maringá http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1032737&tit=Falta-de-acessibilidade-dificulta-inclusao

Acessibilidade Ody Park, Maringá - Pr ( Nota Dois)




Domingo dia 16, fui ao Ody Parque, com alguns amigos, já tinha ido ao parque antes do acidente, mas essa foi a primeira vez que fui de cadeira, quando não precisamos de ajuda para locomoção é fácil nos encantamos com um local, mas quando precisamos é que enxergamos as deficiências do local.
Uma das coisas que percebi é que o parque não dispõem de vagas exclusivas para portadores de necessidades especiais e que o estacionamento não permite que um cadeirante se locomova sem sozinho. Como alugamos um quiosque pudemos descer até lá com o carro, mas depois de quase implorar para que o segurança nos deixasse passar.
Quando desci do carro encontrei outra dificuldade, chegar ao quiosque, pois não há rampa de acesso e todo trajeto era de grama, sugiro que nesse caso eles façam uma passarela de acesso da rua até o quiosque e que coloquem uma rampa na entrada dos quiosques, isso ajudaria também a mães com carrinhos de bebê.
O acesso do quiosque ao restante do parque também foi bem difícil uma vez que as passarelas são estreitas e geralmente existe muitas pessoas, além disso as rampas são íngremes, o que dificulta a subida e a descida de um cadeirante.
Os funcionários não são muito gentis e isso não é só com os cadeirantes, isso é com todos que freqüentam o parque, desde o segurança até os atendentes, falta treinamento para essas pessoas. Sei que são muitas pessoas todos os dias e que os funcionários as vezes tem e se desdobrar, mas um pouco de educação e cordialidade, alem disso falta treinamento para que os mesmo entendam melhor qual sua função e como ela pode ser desempenhada corretamente.
O acesso as piscinas não é difícil uma vez que quase todas possuem rampas de acesso, não totalmente adequadas, mas que não dificultam tanto a entrada, além disso, as piscinas vão afundando de forma controlada, o que garante certo conforto a quem tem dificuldade de locomoção.
Os banheiros são adequados para um cadeirante, o que é um ponto positivo para o Ody Parque.
Levando em conta todos esses obstáculos encontrados dou nota DOIS em Acessibilidade ao Ody Park, mas só pelo acesso as piscinas e aos banheiros adaptados e com isso eles ganham UMA Cadeirinha da Acessibildade.
Uma vergonha um parque que recebe centenas de pessoas a cada fim de semana, não estar pronto para receber portadores de necessidades especiais

"Brasil, um país de todos." Será? - By Joyce Santos

Recebi a visita da Joyce, nesse blog, outro dia e ela me disse sobre esse artigo postado no seu blog, então resolvi compartilhar com vocês, espero que apreciem. Acessem o linck a baixo, vale a pena.

Abraços

Gislaine Milani


Coisas que Eu Sei: "Brasil, um país de todos." Será?: "Sei que essa frase já está mais do que 'manjada' por aí, mas meus caros, essa é uma frase que ouvimos todas as vezes que ligamos a TV,..."

Acessibilidade - For Boys For Girls, Maringá - Pr. (Nota Oito)




Hoje de tarde estive na loja For Boys, For Girls, no Shopping Avenida Center, aqui em Maringá e me surpreendi com quase tudo, afinal essa é uma das poucas lojas  no shopping que não tem degrau logo na entrada, mal entramos na loja e fomos atendidas, outra coisa que não acontece com frequência.

O vendedor, que se chama Rodrigo, foi muito prestativo, retirou tudo o que pudesse atrapalhar o transito da cadeira dentro da loja (araras, gondolas, etc.) não que houvessem muitos obstáculos, a loja toda é ampla o que facilita a locomoção no seu interior.

Lógico que nada é perfeito, digo isso porque a loja não dispõem de provador adequado para cadeirantes, mas o vendedor mais uma vez foi prestativo e minimizou os problemas que isso poderia causar. O vendedor ainda nos garantiu que a loja passará por reformas e readequações nos próximos meses.

Não sei se o atendimento se deve a cultura da empresa ou somente a do vendedor, tenho as minhas duvidas se o atendimento seria o mesmo se fosse outra pessoa. O mais importante é que a ficamos muito satisfeitas com a acessibilidade e o atendimento da For Boys, For Girls, nota OITO e QUATRO CADEIRINHAS DA ACESSIBILIDADE para eles.

Depois de tudo, recomendo essa loja, ela não é totalmente adequada ao atendimento de cadeirantes mas é uma das melhores que já vi, dêem preferência para o vendedor que nos atendeu, o Rodrigo, como disse  tenho duvidas se daria a mesma nota se outro vendedor nos atendesse. Indiquem aos seus amigos, vamos privilegiar quem nos trata com igualdade.

Kart adaptado para deficientes

Devido ao comentário recebido na postagem sobre a Acessibilidade no Race Park, onde meu amigo Alexandre nos informa que existem sim Kart's adaptados, resolvi pesquisar na internet e encontrei a seguinte reportagem, que divido com vocês, agora.


Kart adaptado para deficientes

Muitas vezes nem mesmo um acidente grave consegue afastar um piloto das pistas. Menos de 90 dias depois do terrível acidente do GP da Alemanha, em Nurburgring, em 1976, o austríaco Niki Lauda já estava pilotando sua Ferrari novamente. No kartismo não é diferente. A categoria já tem até um equipamento criado especialmente para paraplégicos, provando que a paixão pelo esporte e a vontade de acelerar não têm limites.

O primeiro modelo brasileiro foi desenvolvido pelo piloto paraplégico William Peetz e era usado em circuitos indoor. No Rio de Janeiro, a equipe Superbus partiu do mesmo projeto e criou um kart de competição para Diego Maia, que perdeu os movimentos das pernas num acidente no Kartódromo de Juiz de Fora, em 1995. Atualmente ele participa do Campeonato Regional da Barra, e corre na categoria Kartsport.

O responsável pela montagem do equipamento carioca é o chefe de equipe e preparador Jorge Eduardo Ferraz. O ponto de partida foi um chassi Mega e as modificações levaram cerca de 15 dias para serem feitas. "Não é complicado, é uma questão de criatividade. As peças são todas adaptadas, dá para fazer tranquilamente na própria oficina", diz Jorge.


Freio e acelerador

Os comandos de freio e aceleração são transferidos para as mãos, por isso o volante é bem diferente. Além disso, os dois são invertidos. Acelerador fica na mão esquerda, já que o movimento é mais constante. O freio foi para o lado direito, pois exige mais força. "No início é bem chato. Com o pé é mais fácil. Depois que você se acostuma, é fácil retomar a aceleração com a mão esquerda e frear em cima. Eu também faço exercícios com uma bola fisioterápica para fortalecer minhas mãos. São fundamentais.", conta Diego. O kart adaptado também requer mais reflexo. É preciso coordenar os movimentos das mãos, para não soltar o volante.

No kart criado por William Peetz, o acelerador é igual ao de uma moto. Jorge preferiu adaptar o controle de uma bicicleta para facilitar o trabalho do piloto. "Era muito complicado virar a mão enquanto acelerava, desse jeito é só apertar. Exige só um pouco mais de força", diz Diego. A ligação do cabo do acelerador é normal ele só fica direcionado para o volante. O freio mistura elementos. O cilindro mestre é de motos, a pinça e as tubulações são de karts convencionais.


Motores

Os motores ideais são os quatro tempos. Mais lentos, eles trepidam menos e o piloto não é "jogado" nas curvas. "Como quem usa esse kart geralmente passou por operação na coluna é preciso evitar o risco de mais lesões", conta Diego. Outro fator importante é a embreagem. Ela não deixa que o motor apague em caso de rodadas e é possível voltar à pista sem necessidade de ajuda.


Chassi

O chassi não sofre nenhuma alteração significativa. Apenas os pedais são removidos e o assoalho do kart recebe dispositivos de proteção para as pernas, que precisam ser imobilizadas. "Elas podem ser jogadas num solavanco e bater nos pneus", explica Diego. No modelo de William, elas ficam presas por fitas de velcro. No kart usado por Diego Maia, são sustentadas por duas canaletas e fixas também com velcro.


Mais informações no site http://www.allkart.net/

Acessibilidade - Race Park, Maringá - Pr (Nota Zero)



Na ultima sexta feira fui ao Race Park ver alguns amigos correndo de Kart, o lugar é ótimo, amplo, espaçoso, mas não apresenta acessibilidade nenhuma, digo isso tendo em vista que um cadeirante não enxerga a pista, pois a mureta de proteção é alta, ah claro existe a opção de ver a corrida da lanchonete, o que também é um problema, uma vez que não existe rampa e/ou elevador para levar um cadeirante até lá.
Não preciso dizer que os banheiros também não ofereciam as mínimas condições de uso, para cadeirantes. Alem disso, lógico, que não existiam vagas exclusivas no estacionamento.
Com relação ao atendimento não há como avaliar, ou melhor, não houve qualquer tipo de atendimento, nem a mim nem as outras pessoas que foram até lá só para ver a corrida.
Agora me pergunto: Cadeirantes não gostam de corridas, arrancadões de carros ou de campeonatos de som automotivos? que acredito sejam os eventos que o RACE mais promove Ta certo que não podemos correr, mas podemos ver, torcer, enfim participar de alguma forma desses eventos.
Tendo em vista a Campanha Cadeirinhas da Acessibilidade o RACE PARK é nota ZERO, ou seja, não ganhou NENHUMA cadeirinha.

Re: Acessibilidade Maringá

Bom Natália, desde de o acidente não me aventurei pelo centro da cidade de Maringá, por imaginar essa dificuldade, entendo que a cidade, apesar de ter muitas adaptações visando a acessibilidade, está muito longe do ideal.


Com relação ao Shopping Catuai estive lá um única vez e percebi os mesmos problemas que você, além do que as vagas para deficiente são estreitas, se houver dois carros estacionados não há como colocar a cadeira na porta para descermos do carro. Realmente é uma vergonha que um shopping daquele tamanho e novíssimo já apresente esses problemas.


Obrigado pela colaboração! A opinião de vocês é muito importante para que juntos possamos exigir nossos direitos, afinal só queremos uma coisa ir e vir como todo mundo.

Gislaine Milani

Acessibilidade em Maringá - Pr ( By Natália Luiz Magalhães)

Bom o que eu tenho a dizer é que sou muito insatisfeita com o centro de Maringá, Cidade Canção. É uma cidade bonita e tudo o mais, porém no que se trata de acessibilidade em vias públicas é vergonhoso. A Av. Brasil (centrão de Maringá) é PÉSSIMA para um cadeirante. Não tem condições do mesmo descer e subir as rampas daquela avenida sozinho só acompanhado por alguém e olhe lá.

Penso que seria interessante que as autoridades fizessem um teste com uma cadeira de rodas na avenida Brasil e pudessem sentir na pele as dificuldades. Ah também os estabelecimentos comerciais desta mesma avenida são uma vergonha. É um ou outro que tem acesso, uma rampinha mal feita e dentro das lojas mal dá pra se mexer. Não sei quem pode solucionar esta questão das lojas, mas espero que alguém possa resolver.

Ah, também o Shopping Catuaí, recém inaugurado não tem acesso na parte externa, pela entrada de pedestres, o que também é uma vergonha para um empreendimento novo na cidade. Bom, é isso, espero que possa aproveitar alguns destes comentários e postar alguma coisa a respeito.

Abraço.
 
Natália Luiz Magalhães.

O que é ser deficiente? by Eliza Bento

Ser deficiente não é não ter uma perna. Não é viver numa cadeira de roda, não é andar devagar, nem é falar enrolado. Esses seres, embora poucos percebam, são seres por demais especiais, feitos  por Deus segundo os códigos sublimes, basta olhemos para dentro dessas criaturas e, sem qualquer sacrifício, descobriremos se tratar  de almas muito grandes, que parecem conhecer vida melhor, já que vêem de ângulos inusitados para a maioria.
Mas- oh ironia- é grande o número de pessoas que se dizem “normais” e insistem em olhar para eles com uma lamentável e ferina pontinha de incompreensão, vestida de piedade, pena ou preconceito, como a dizer que em si reina o sentido e superioridade.
Como pessoas com limitações físicas, sem qualquer eiva de mágoa gostaria muito de saber onde elas se sentem superiores. Será que decorre apenas do fato de poderem andar mais rápido, de “saírem mais”, de poderem fazer mais coisas sozinhas? Tornará isso alguém superior a outrem?
Não posso e nem quero aceitar que essas pessoas sintam-se superiores, pois só delas pensar dessa forma já é  um grande defeito, capaz de romper o dique dessa vã superioridade. Ás vezes temos pessoas a nossa volta que acham que somos incapazes, e
coitadinhos e, mesmo sem assim pretenderem, terminam nos prejudicam. Suas atitudes protecionistas, ainda que movidas por amor, findam por nos atrapalham o desenvolvimento já que nos privam de coisa que inevitavelmente teríamos possibilidade e condições de realizar, realizando-nos.


Se essas pessoas nos privarem da vida, isolando-nos da atitudes de  preconceito, do mundo em geral, como irá ser quando precisarmos enfrentar o mundo real, as pessoas como são, a vida em suas várias facetas?
Existem também pessoas que simplesmente não acreditam em nós, achando que nunca ninguém irá gostar da gente de verdade. Acham que todas pessoas que se aproximam ou querem aproveitar ou trazem maldades no coração. E todo sabemos que não é assim. Existem pessoas que gostam de verdade da gente, pessoas que não ficam olhando nossos “defeitos” de soslaio ou com falsas piedade, são pessoas que quando conversam conosco, olhando nos olhos, dizendo, por gestos e palavras, que estão ali por prazer, não só para nos agradar... Mas, infelizmente, são poucas essas pessoas. Por isso que
elas são tão valiosas e  valem muito.
Minha grande dificuldade é lidar com a necessidade de algumas pessoas que vivem buscando o perfeito físico, anatômico, da aparência apenas, deixando no esquecimento ou no arrebol dos escaninhos da alma a essência verdadeira das criaturas, inclusive si mesmo. Toda a perfeição a ser buscada deve ser a do coração, pois quanto ao resto a gente vai superando com o tempo. O importante não é o corpo, e sim a alma!!!
E antes de ter este corpo que eu amo, eu sou a alma que o habita. Será isso visível um dia?

Cadeirinhas da Acessibilidade - Participem



Com o blog surgiu a ideia de classificar os estabelecimentos que frequento, principalmente os da minha cidade, Maringá com as "cadeirinhas da acessibilidade", ou seja os lugares que eu visitar receberão críticas ou elogios baseado nas condições de acessibilidade que eles oferecerem. O estabelecimento que ganhar 5 cadeirinhas significa que ele apresenta todas as condições para o deficiente usufruir das suas instalações sem inconveniente algum e sem causar nenhum tipo de transtorno para as demais pessoas. Já os lugares que não oferecerem nenhuma condição de acessibilidade será classificado por mim com nenhuma cadeirinha.

Como por exemplo o Posto de Gasolina (que ainda não sei o nome) Ganharia 5 cadeirinhas da acessibilidade,  pois apresenta uma acessibilidade exemplar, já o MPB Bar não ganharia nenhuma, uma vez que a acessibilidade é muito ruim ou quase inexistente.

Para isso conto com a opinião de todos, não se calem quando o local não oferecer condições para atender cadeirantes, mas como a ideia não é só criticar se o local for acessível vamos premiar primeiro com as cadeirinhas e depois frequentando e indicando o local, para amigos.

Se continuarmos a nos esconder porque os locais que queremos frequentar não apresenta acessibilidade as coisas não vão mudar nunca, já passou da hora de exigirmos os nossos direito de consumidores com necessidade especiais garantidos por lei.. Vamos lutar! Eu não nasci deficiente e sei que as pessoas precisam entender como é nossa vida, tem curiosidades e medo de perguntar e isso pode parecer discriminação, mas as vezes é só curiosidade, afinal eles também não sabem como lidar com as nossas deficiências. Saiam de casa, vamos ao cinema, vamos nos divertir em baladas, barzinhos, teatros, clubes, academias, etc, só assim conquistaremos o espaço que tanto queremos e que é nosso por direito.

Conto com a ajuda de vocês para fazer desse blog um instrumento de inclusão e uma fonte de troca de experiências.

Um grande beijo

Gislaine Milani

Acessibilidade - MPB Bar, Maringá Pr


Outro dia, minhas amigas e eu estivemos no MPB Bar, aqui em Maringá e constatamos que a acessibilidade no local é horrivel, devido aos seguintes motivos:

1o Temos que entrar por um portão lateral que passa pela area de fumantes e a rampa que dá acesso ao interior do Bar é intransponivel sem ajuda.

2o O Banheiro feminino fica tão socado em um canto que é quase impossivel entrar, sem contar que não possui um unico reservado que a porta seja de tamanho adequado para a entrada de cadeira de rodas. Barras então, nem pensar.

3o O Bar é alto o que impossibilita que um cadeirante adquira qualquer coisa.

4o Na hora de sair temos que incomodar varias pessoas que estao sentadas em frente ao portão, uma vez que não há sinalização que se trata de uma saida.

Sem contar que é o unicco lugar na cidade que cobra entrada de deficiente, acho que eles nunca ouviram falar sobre inclusão social, o que é uma pena.

Sendo assim NOTA ZERO em acessibilidade para o MPB Bar, em Maringá - Pr.

Normas de Acessibilidade para Deficientes

Normas de Acessibilidade para Deficientes. Muito se pode fazer para eliminar as barreiras arquitetônicas. O texto abaixo foi extraído da cartilha "O que todos precisam saber sobre barreiras arquitetônicas", publicada pelo Programa Estadual de Atenção à pessoa portadora de deficiência / Fundo Social de Solidariedade, do Governo do Estado de São Paulo (1994).
  • Muitos jovens com deficiência poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem adequados a eles.
  • As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se os degraus não fossem altos demais.
  • Um homem acidentado poderia abrir a sua padaria, como fazia todos os dias, atravessando a rua com o uso de muletas, se as guias fossem rebaixadas.
  • Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos, usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissem rampas de acesso.
  • Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se houvesse sinalização para detectarem os obstáculos.
  • Pessoas em cadeiras de rodas poderiam usar os sanitários de forma independente, se as portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem.
  • Pessoas em cadeiras de rodas também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura adequada.
  • Pessoas que usam muletas poderiam andar livremente pelas ruas, se o tempo do sinal fosse mais prolongado.
  • É importante termos em mente que as pessoas com deficiência, ou incapacidades, têm o direito de estar nos mesmos locais em que nós todos estamos.

DESABAFO 2

Ser uma pessoa completa, normal, dentro dos padrões da sociedade, e de uma hora adquirir uma deficiência é muito difícil, principalmente porque a sociedade discrimina todos que estão fora dos padrões ditos de beleza, mas acredito que isso se deve a falta de informação uma vez que só damos conta das necessidades dos deficientes quando convivemos com alguns deles, contudo é bem difícil encontrá-los por ai, pois a sociedade não se preocupa por falta de informação e isso se deve... Bem acho que esse ciclo não vai ter fim se, nós Portadores de Necessidades Especiais, não formos até os locais e mostramos o que precisa ser melhorado, não estou falando de serviço de consultoria, mas sim de continuar freqüentando os mesmos locais independente de qualquer coisa e reclamar caso encontremos dificuldade para entrar, para usar o banheiro, para qualquer coisa que as outras pessoas consigam e você não.
Eu sou amputada e estou na cadeira de rodas, não fico em pé por ordens médicas, e a locomoção com cadeira, convenhamos é bem difícil, são raros os locais que apresentam acessibilidade, as ruas e calcadas são mal conservadas o que atrapalha mais ainda, e é muito difícil encontrar vagas especiais. Só que isso nunca me impediu de fazer o que gosto, continuo indo a bares, boates, cinemas, viajo sempre que dá, fui a praia duas vezes no ano passado.
E como eu faço? Eu chego ao local e se eles não possuem acessibilidade adequada não viro as costas e vou embora, pelo contrario, exijo que eles me atendam como a todos os outros, independente das improvisações que eles tenham que fazer. Azar o deles que não fizeram as adequações necessárias para atender as Pessoas Portadoras de Deficiência, sou uma pessoa como todas as outras gosto de balada, de boa comida, de sair com os amigos de paquerar e como todo mundo eu  “EU TO PAGANDO”
Acredito que dessa forma conseguiremos que a sociedade no geral comece a nos olhar de outra forma, com mais dignidade, com menos preconceito, não é ficando em casa e esperando que aconteça um milagre e que o mundo se adéqüe as necessidades de uma minoria, isso não vai acontecer, infelizmente.
Sendo assim, fica aqui o meu apelo, mostrem a cara PPD”s, exijam que o seu direito de ir vir seja respeitado com calçadas e ruas bem conservadas, que o seu direito a educação seja respeitado com escolas adequadas, só assim garantiremos uma qualidade de vida melhor, respeito e dignidade. Afinal não estamos querendo nada alem do que é nosso.

ACESSIBILIDADE NOTA 10 EM POSTO DE GASOLINA

Em viagem no ultimo dia 27/12, no trecho entre Ponta Grossa e Curitiba paramos em um posto de gasolina a aproximadamente 15 km de Campo Largo e fiquei admirada com a acessibilidade do local, a rampa de entrada oferece condições para que um cadeirante suba sem auxilio de outras pessoas, alem disso o banheiro é bem localizado e amplo e os corredores entre as gôndolas sao espaçosos o que facilita a locomoção em toda a loja.
Uma pena não ter gravado o nome do posto, mas ele fica um pouco antes de Campo Largo, aproximadamente uns 15km. Ah não tem uma bandeira conhecida, na fachada só consta o nome de fantasia. Se alguém souber de que posto estou falando, por favor, me avise porque quero parabenizá-lo e divulgar que ele tem acessibilidade nota 10, é o primeiro posto que entende que cadeirantes também viajam e precisam de condições de acesso como todos os outros
Mas uma vez parabéns
 
Copyright 2011 Sou deficiente e só quero acessibilidade e oportunidade!!!
Design by Reniéslei Maciel