PERDA X GANHOS

No inicio do ano postei uma foto no Orkut que dizia “o primeiro dia de um ano que promete ser maravilhoso”, depois do acidente e da amputação da minha perna direita algumas pessoas podem ter dito que eu havia me enganado.

É certo que perder a perna de forma tão traumática não é muito fácil, mas analisando o contexto os ganhos que tive esse ano foram imensuráveis perto da perda, afinal não é todo o dia que ganhamos mais uma chance de viver, e só um milagre explica o fato de eu poder escrever isso agora.

Alem disso ganhei tantas outras coisas, a proximidade da minha família da qual eu tinha me afastado, a amizade e o carinho dos meus irmão Ricardo e Fernando  que são como filhos pra mim, mas que nossas escolhas estavam nos levando para caminhos diferentes e distantes. E Deus me deu duas cunhadas muito especiais, que são como irmãs. Alem de tios e primos que não via a muito tempo e que agora estão por perto de uma forma ou de outra.

Ganhei também um numero infinito de novos amigos na faculdade, nas clinicas de fisioterapia, na vida, amigos esses que me ensinaram que há muito mais a agradecer do que lamentar e que enxugaram muitas das minhas lagrimas, amigos, ainda, que a vida deixou em situação pior que minha, mas que mesmo assim não perderam a alegria de viver e a determinação e que toda vez que eu pensava em desistir me serviam de exemplo

Ganhei, ainda, a oportunidade de participar da Seleção Feminina de Vôlei Paraolímpico e como não agradecer por essa oportunidade. Alem de ter ganho mais exemplos de superação, pois aquelas meninas são vencedoras, independente do resultado da partida.

O mais importante que ganhei foi o fortalecimento da minha fé, e isso ninguém pode me tirar, pois acredito muito que Deus tem um propósito para tudo e o meu acidente não foi em vão e se a parti hoje eu não ganhar mais nada já teria ganho muito

Alem disso aprendi que a vida é efêmera e que devemos aproveitar cada segundo como se fosse o ultimo, aprendi a dar valor nas coisas importantes e não me preocupar com futilidades, perde-se muito tempo com isso e não sabemos quanto tempo ainda temos por aqui.

Como podem ver ganhei muito mais do que perdi, a perna me faz muita falta, mas as outras coisas compensam que prefiro não me lamentar, mas sim agradecer.

UNILEHU garante 1º lugar na final da Regional Sul de Vôlei Paraolímpico

No ultimo dia 18 a equipe de vôlei paraolímpico de Curitiba, UNILEHU, garantiu o primeiro lugar na classificação geral no encerramento da Regional Sul em Pontal do Paraná. Além disso, o atleta Rubinho Wandembruck se destacou individualmente e foi considerado o melhor atacante da competição, por sua contribuição nessa conquista.


Sou Deficiente - por Ilza Maria de Oliveira (Serrolândia - BA)

Sou deficiente, e daí?
Foi Deus quem quis assim.
Devo desistir de viver?
Sou gente igual a você.
Por que tanto preconceito?
Será que eu não mereço respeito?
Sei que tenho muitas limitações,
Mas, também sou movida a emoções.
Pode chegar perto de mim,
Deficiência não se contrai assim.
Antes de me julgar pela aparência,
Faça um exame de consciência.
Por que me excluir da sociedade?
Ao invés disso, vamos ser amigos de verdade.
Pense antes de falar,
Pois suas palavras poderão me magoar.
Minha vida se torna um tormento,
Por você não respeitar meus sentimentos.
Lembre-se: eu tenho um coração a pulsar
E também, como você, sou capaz de amar.

Pensamento

"Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria  aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." (Mahatma Gandhi)

ASSAMA conquista 2o lugar na classificação geral da Regional Sul de Volei Paraolimpico

Os atletas da ASSAMA conquistaram o 2o lugar no encerramento do Campeonato da Regional Sul de Volei Paraolimpico, em Pontal do Paraná no ultimo dia 18.

Acessibilidade - Associação Banestado - Pontal do Paraná.

No ultimo fim de semana, estivemos em Pontal do Paraná, participando da 3a Etapa da Regional Sul de Volei Paraolimpico e o evento aconteceu na Associação Banestado, nessa cidade, local onde também ficamos hospedados.
Sem duvidas nenhuma o lugar é lindo, muito próximo ao mar, eles apresentam uma otima estrutura para hospedagem de pessoas "normais", mas não apresentam condições nenhuma de acessibilidade para cadeirantes, logo na recepção existe um degrau intranponivel sem a ajuda de outra pessoa, sem contar que na area social não existe nenhum banheiro adaptado.
Alem disso não existe nenhum quarto que possa atendem as necessidades de um cadeirante, uma vez que, para aproveitar o espaços, os mesmos são abarotados de camas, o que impede a locomoção de cadeira de rodas e o banheiro não apresenta infoestrutura nenhum para atender as necessidades de um cadeirante.
O restaurante é no primeiro andar, o que impossibilita o acesso uma vez que não existe elevadores, no trajeto entre o domitório e no trajeto até o ginásio de esportes existe rampas sim, mas totalmente improvisadas, sem consiçòes nenhuma de uso sem a necessidade de auxilio, entrada  sendo que na entrada do ginásio existe um degrau, contudo não existe rampa nenhma. E as calçadas apresentam iregularidades que podem travar a roda da cadeira, fazendo com que o usuário tombe para frente.
Sem duvidas nenhuma a Associação Banestado em Pontal do Paraná é um excelente local para se passar as férias e acredito que se a acessibilidade do local fosse melhor talvez o número de hospedes fosse maior, uma vez que cada vez mais pessoas privilegiam os locais que promovem a inclusão, a sociedade no geral está adquirindo consciencia de que o PPD também deve ter o seu lugar.
Fica a dica para que eles invistam em pequenas adequações para atender a demanda, cada vez maior, de Pessoas Portadora de Deficiencia, principalmente as que dependem de cadeira de rodas para de locomoveram.

Maringaense integra seleção paraolímpica (Jornal O Diário, 17/12/2010)

 

Gislaine com o técnico da seleção brasileira de vôlei
paraolímpico durante treinamentos em Suzano-SP

A maringaense Gislaine Milani encontrou na prática do esporte um fator que deu substancial auxílio na superação de um trauma que muitos não conseguem assimilar. Após perder uma das pernas em um acidente de motocicleta, em janeiro deste ano, ela encontrou no vôlei paraolímpico uma motivação extra para recompor a vida.
E dedicou-se à modalidade com tamanho empenho que conseguiu, em pouco tempo, ascender à condição de integrante da elite neste esporte no País. Convocada pela comissão técnica da seleção brasileira paraolímpica de vôlei sentado, a atleta esteve no início do mês em Suzano-SP participando de uma seletiva com a finalidade de relacionar atletas para compor a seleção brasileira que disputará eventos internacionais da próxima temporada. E foi aprovada, conseguindo, dessa forma, uma vaga no grupo de garotas que vão brigar por uma das 12 vagas no selecionado efetivo.
Gislaine divide a alegria da convocação com os companheiros da Associação Maringaense de Amputados e não esconde a gratidão que tem pela instituição que agrega amputados de Maringá e região.
"Logo que sai do hospital fui visitada pelos meninos que fazem parte da Assama, que tem uma equipe em Maringá de voleibol sentado masculino, que me deram uma nova perspectiva, me mostraram que o meu mundo não ia parar só porque não tinha uma das pernas", diz.
"Antes o que parecia impossível agora é uma realidade, graças ao esporte eu tenho superado a minha deficiência e se não fosse isso seria muito mais difícil conviver com o meu trauma", explica a atleta que aguarda o reinício dos treinos com a seleção no começo do próximo ano.

Acessibilidade - Pizzaria Martignoni

Ontem a noite fui à confraternização do Colégio Gastão Vidigal, na pizzaria Martignoni, aqui em Maringá, onde a acessibilidade não é ruim, mas poderia ser melhorada, uma vez que os cadeirantes só tem acesso ao salão inferior, que só ocupado quando o superior já está lotado, sendo que a imponente escada, que confesso é muito linda, não permite o acesso ate o salão superior, imagino que pessoas com muletas ou idosos devam encontrar dificuldade para se dirigir ao salão superior.
Quando há um cadeirante no grupo o mesmo deve se isolar das demais pessoas porque o estabelecimento não oferece acessibilidade ao salão principal?
Alem disso não há vagas no estacionamento reservada para cadeirantes ou idosos, será que as pessoas não gostam de pizza e não freqüentam rodízios?
Ou gostam, mas não encontram acessibilidade para freqüentar esses locais?
Apesar de o salão ser amplo, para aproveitar o espaço, as mesas são colocadas muito próximas o que dificulta a locomoção com cadeira de rodas, se um cadeirante precisa ir ao banheiro e o salão esta lotado, como ontem, é quase impossível, se for inevitável a ida, as pessoas tem que se levantar para dar passagem, o que causa transtornos e constrangimentos para todos. O banheiro é um caso a parte, pois apesar de ser amplo o vaso sanitário e as barras são mal posicionados o que dificulta a transferência e a utilização do mesmo
Uma das pizzaria mais conceituadas de Maringá deveria pensar na inclusão de pessoas com limitações permanentes ou temporárias, isso não custaria quase nada e o retorno com relação a imagem da empresa seria imensurável.

CIDADE DOS ANJOS -Nos braços do anjo

Desabafo

Essas garotas, do video a baixo, são exemplos de superação, enfrentaram muitas dificuldades por causa das deficiencias, congenitas ou adquiridas, mas passaram por tudo de cabeça erguida e encontratam no esporte outra motivação para seguir em frente.
Algumas delas passaram de peso familiar a mantenedora da familia através do esporte, dessa forma elas mostraram para a sociedade que é possivel sim ser deficiente e eficiente. Elas estão a cada dia lutando por seu espaço dentro de uma sociedade preconceituosa e impiedosa com os diferentes.
Por isso não julge o que é diferente, não julge o que não é considerado um padrão de beleza, pois somos muito mais do que aparentamos e cada vez que ouvimos "Você não pode fazer isso" não damos muita importancia e é como se nos motivassemos mais a fazer e a mostrar a nossa capacidade.
Nào queremos que tenham dó por causa da nossa condiçào fisica, mas sim que nos dê oportunidades, não que facilitem nossa vida, mas que também não a complique.

VOLEIBOL PARAOLÍMPICO FEMININO

Acessibilidade

Depois do acidente em que perdi a minha perna direita, comecei a jogar volei sentado, uma modalidade paraolimpica. Mas o objetivo é dizer que a vila olimpica de Maringá, dá um show em acessibilidade para atletas e expectadores, possui rampas nas entradas, banheiros adaptados, enfim ofere toda infroestrutura necessária para a inclusão das pessoas portadoras de deficiencias (PPD's).
Apesar disso Prefeito, precisamos de um pouco mais de incentivo para os esportes paraolimpicos, temos a estrutura, temos os atletas, mas algumas pessoas da Secretaria de Esportes tem colocado impecilios para a realizaçao dos treinos.
Alguns atletas foram convocados para a Seleção Brasileira Paraolimpica e não conseguem treinar com tanta frequencia quanto deveria, pessoas que estão levando o nome de Maringá para o cenário nacional e não contam o com apoio municipal. Por favor revejam essa postura, o municipio só tem a ganhar incentivando todas as modalidades Paraolimpicas.

Just The Way You Are - Bruno Mars (Ao Vivo Legendado PT-BR)

Um dos videos mais lindo que vi.....

Fim de semana


Lugar maravilhoso, fim de semana quase perfeito....

Amor maior!

Eu quero ficar só
Mas comi só
Eu não consigo
Eu quero ficar junto
Mas sozinho só
Não é possivel...

É preciso amar direito
Um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora
Ser amor de corpo inteiro
Amor de dentro pra fora
Amor que eu desconheço...

Quero um amor maior
Um amor maior que eu
Quero um amor maior
Um amor maior que eu....

Então seguirei
Meu coração até o fim
Pra saber se é amor
Magoarei mesmo assim
Mesmo sem querer
Pra saber se é amor
Eu estarei mais feliz
Mesmo morrendo de dor
Pra saber se é amor
Se é amor

Quero uma amor maior,
Um amor maior que eu
Quero um amor maior que eu
Um amor maior que eu.

Soneto da Fidelidade!!

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e arramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu posso me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

(Vinicius de Moraes)
 
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