Acessibilidade na Cidade de Rosana e Porto Primavera - SP (NOTA ZERO)



No ultimo fim de semana fui visitar minha família no Distrito de Porto Primavera, na cidade de Rosana, Estado de São Paulo, sempre vamos pra lá e confesso que é o meu lugar preferido no interior pela tranquilidade e pela hospitalidade do local, mas me decepcionei com a acessibilidade do local que é muito ruim.

Fui a bares, restaurantes, supermercados, farmácias, pontos turísticos, enfim andei pela cidade toda e percebi que não existem banheiros adaptados. Mais tarde conversando com alguns moradores e descobri que um único restaurante, fora do centro, possui um único banheiro adaptado, mas não posso dizer que é adequado pois não fui até lá.

Na cidade só vi uma vaga reservada para deficientes, em frente ao Banco Santander, o que é padrão em todas as agências, mais tarde descobri que existem mais algumas em alguns órgãos públicos,, mas nenhuma em estabelecimentos comerciais.

Rampas de acesso, nas calçadas são inexistente e a maioria dos estabelecimentos comerciais possuem um degrau na entrada. Nos bares e restaurantes as mesas são colocadas muito próximas o que impossibilita a circulação de cadeirantes.

Além disso, as calçadas da prainha em Rosana, um dos principais pontos turísticos, é totalmente inadequada para a circulação de uma cadeirante e os quiosques são inadequados para nos atender.

Penso que uma cidade que está investindo no turismos deveria se adequar para receber todos os tipo de publico, uma vez que, apesar de cadeirantes, gostamos de nos divertir como todas as outras pessoas. 

Acessibilidade Restaurante Shibuya - Maringá - PR. Nota Zero

No ultimo sábado fui almoça,r com uma amiga, no Restaurante Shibuya na Avenida Getúlio Vargas, 173 aqui em Maringá, onde sempre ia antes do acidente e no qual só voltei agora, contudo não fiquei muito feliz, pois percebi que a acessibilidade no local é zero, a comida continua boa, mas o restaurante não é nada adequado para receber cadeirantes.

Primeiro porque na entrada tem um degrau que dificulta muito a entrada e saida, além disso as mesas estão muito perto uma das outras o que dificulta a locomoção dentro do restaurante. Se servir é uma aventura, uma vez que o buffet não é adequado a altura de um cadeirante e não houve ninguém que se propusesse a ajudar me servir ou a levar meu prato até a mesa.

Se não bastasse não existe um só banheiro adaptado as necessidades de um cadeirante, também não pude deixar de notar que o caixa é tão alto que poderia me esconder, tranquilamente, do funcionário que faz o recebimento.

Sendo assim, nota Zero em acessibilidade para o Restaurante Shibuya em Maringá, e nenhuma cadeirinha da acessibilidade. 
 
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