E dedicou-se à modalidade com tamanho empenho que conseguiu, em pouco tempo, ascender à condição de integrante da elite neste esporte no País. Convocada pela comissão técnica da seleção brasileira paraolímpica de vôlei sentado, a atleta esteve no início do mês em Suzano-SP participando de uma seletiva com a finalidade de relacionar atletas para compor a seleção brasileira que disputará eventos internacionais da próxima temporada. E foi aprovada, conseguindo, dessa forma, uma vaga no grupo de garotas que vão brigar por uma das 12 vagas no selecionado efetivo.
Gislaine divide a alegria da convocação com os companheiros da Associação Maringaense de Amputados e não esconde a gratidão que tem pela instituição que agrega amputados de Maringá e região.
"Logo que sai do hospital fui visitada pelos meninos que fazem parte da Assama, que tem uma equipe em Maringá de voleibol sentado masculino, que me deram uma nova perspectiva, me mostraram que o meu mundo não ia parar só porque não tinha uma das pernas", diz.
"Antes o que parecia impossível agora é uma realidade, graças ao esporte eu tenho superado a minha deficiência e se não fosse isso seria muito mais difícil conviver com o meu trauma", explica a atleta que aguarda o reinício dos treinos com a seleção no começo do próximo ano.
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