Sou académica do sétimo semestre do curso de Administração com habilitação em Marketing da Faculdade Maringá, ou seja, estudo lá desde antes do acidente, mas como toda pessoa "normal" não prestava atenção a acessibilidade do local, que deveria ser exemplar por se tratar de uma instituição de ensino fundamental, médio e superior, pois nas mesmas instalações funciona o Colégio Paraná.
Começando pelo acesso aos prédios que são precários, uma vez que o corredor central tem um declínio que dificulta a entrada de cadeirantes e se optar pelo bloco 1 cadeirante vai encontrar uma rampa que é transponivel, mas é melhor tomar cuidado para não tombar, se optar pelo bloco 2 encontrará uma rampa um pouco mais ingrime alem de uma elevação no piso que é quase impossível de transpor sozinho, não pela altura, mais sim pelo conjunto rampa + elevação, ir até o anexo é impossível, primeiro tem que se passar pelo bloco 2 e o único corredor de acesso até lá não é largo o suficiente para uma cadeira de rodas. Depois que estamos no interior dos blocos a acessibilidade é boa, todos os corredores são amplos e planos;
A secretária fica no bloco 1 e o corredor é tão apertado que é impossível transitar se houver uma pessoa sendo atendida no balcão. O caixa fica no mesmo ambiente e o balcão é tão alto que precisamos esticar o pescoço pra cima para conseguirmos enxergar a atendente.
A cantina fica no bloco 2, as cadeiras são fixas nas mesas, o que impede que um cadeirante use as mesmas, existem algumas no pátio se não existisse um degrau para chega até lá o cadeirante poderia utiliza-las pois a distancia permite que sejam usadas lateralmente. Ou seja, melhor você fazer um lanche antes de sair de casa
O xerox fica debaixo da escada de acesso ao Anexo, até existe uma rampa de acesso ao corredor, mas é tão ingrime que uma pessoa em pé tem dificuldade de usa-la imagine um cadeirante e para entrar na sala de xerox existe um degrau que não permite a entrada. Se você é cadeirante e precisa de um xerox, melhor ter uma amigo legal para ir até lá para você
No banheiro é possível encontrar barras laterais e uma porta larga o suficiente, mas que não são tão úteis levando em conta que o banheiro é apertado e o cadeirante acaba entrando de frente para a privada o que quase impossibilita a tranferencia da cadeira pra ela, fora que o corredor de acesso a pia é tão estreito que uma cadeira de rodas ocupa todo o espaço o que impede que outras pessoas entrem ou saiam; Quando fui reclamar que estava encontrando dificuldade para usa-lo fui informada que o mesmo foi feito segundo as normas e padrões e que outras pessoas não haviam reclamado, fico imaginando que o engenheiro que projetou o local não tem noção de como deve ser um banheiro adaptado e que se os outros cadeirantes não reclamaram porque são lesados medular e eles não utilizam o banheiro de forma convencional, mas a diretoria não deve saber disso.
Quanto a vaga preferencial, até existe, mas não é respeitada e o vigilante, que está sempre lá na frente, não fiscaliza, ou seja nunca conseguimos estacionar lá.
Uma coisa boa é o atendimento, todos são muito prestativo, desde os funcionários ate os professores, o que de certa forma compensa alguns dos problemas que encontramos.
Dessa forma, sendo muito generosa eu diria, Nota Quatro e Duas cadeirinhas da Acessibilidade para a Faculdade Maringá
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